Sinto um vazio por dentro, uma fome inexplicável;
que não é de alimento.
É minha alma vazia que cai no esquecimento...
Tantas são as distrações e apelos do momento,
Que não busco de forma sábia o Espírito Santo;
Que há de me dar o único suprimento,
Para em fim sanar meu sofrimento.
E assim, me fazendo sentir o Seu alento,
Na calmaria ou na hora do tormento,
Meu espirito cheio de contentamento,
Há de suportar de pé, o balanço do vento.
Soraya Barros
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